As eleições por aqui
Como tinha dito na semana passada, o consulado brasileiro em Toronto foi o ponto de votação no domingo para os brasileiros que moram por aqui e transferiram seu título de eleitor. Nesta minha primeira votação fora do Brasil, tive uma experiência muito boa e tranqüila, bem diferente de algumas das votações das quais já tinha participado no Brasil.
Pra começo de conversa, por aqui só precisamos votar no presidente. Ou seja, nada de ter que escolher governador, deputado estadual, federal e senador. Com isso, como tinha previsto, a fila andava muito rápido. Aliás, nem tinha fila quando fui votar, no final da manhã.
O serviço até estava bem organizado, com uma mesinha logo no saguão do prédio onde fica o consulado, onde a pessoa já apresentava seu documento e recebia um papel de uma cor, indicando a seção onde votaria (as seções eram em salas diferentes do consulado, que fica no 11º andar do prédio). Depois, com o papel na mão, era só esperar o elevador e ir até o consulado. Chegando lá a pessoa na entrada via a cor do papel na mão do eleitor e dizia pra qual sala ele deveria ir. Mostrando o título, assinando o papel, era só ir pra urna e digitar os dois algarismos do candidato e confirmar o voto. Tudo muito rápido.
Como ninguém conseguiu vantagem acima de 50% neste primeiro turno, teremos um segundo turno em 29 de outubro. Mais uma vez, só precisaremos votar no presidente. E muita gente no Brasil vai ter o mesmo gostinho desta eleição mais rápida. Afinal, nos estados brasileiros onde o governador já levou a eleição no primeiro turno, o segundo turno também vai incluir somente a votação presidencial.
Seja lá quem for que ganhe as eleições, espero que faça um trabalho melhor do que o atual governo. Mesmo que seja o Lula quem seja reeleito, espero que tenha um pouco mais de vergonha na cara e não cometa tanta bobagem quanto nestes primeiros quatro anos. E se for o Alckmin, que não faça as mesmas trapalhadas do governo anterior do PSDB.
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