Apostador compulsivo

O Centro para Saúde Mental e Toxicomania (CAMH, em inglês Centre for Addiction and Mental Health) está realizando esta semana uma campanha de conscientização sobre os problemas com jogos de azar. Segundo a organização, mais de 63% dos habitantes da província de Ontario confessaram ter apostado pelo menos uma vez em algum tipo de jogo durante o ano anterior a uma pesquisa realizada em 2005. Não fui entrevistado, mas também teria dito que comprei alguns bilhetes de loteria naquele período. Claro que isso não me classifica como apostador compulsivo. Na verdade, a maioria das pessoas consegue entender os seus limites e suas chances diante de uma loteria ou um cassino, e prefere apostar pequenas quantias, apenas por diversão. Mas quando essa diversão vira um vício descontrolado, a pessoa normalmente precisa procurar ajuda. Caso contrário, pode perder não apenas um monte de dinheiro, como também amigos e familiares. Se você ou alguém que você conhece tem um problema relacionado ao jogo, visite o site do CAMH.

Ainda sobre esse assunto, um estudo nos EUA mostra que aos cinco anos de idade já é possível ter uma idéia se uma criança tem o potencial para desenvolver problemas relacionados ao jogo compulsivo. Parece que a questão está diretamente relacionada à habilidade da criança em controlar seus impulsos, algo que também acontece com as pessoas mais velhas com problemas para controlar o dinheiro que gastam em apostas.

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