Apartheid tabagístico

A parede do apartamento é amarela, apesar de nunca ter sido pintada nessa cor. As roupas no armário parece que foram usadas em uma boate esfumaçada, apesar do dono não pisar em uma há uma década. O morador não fuma, mas o cheiro de cigarro dentro da residência é indisfarçável. Como? Trata-se de um apartamento em um prédio residencial, onde grande parte da circulação de ar é feita por meio de tubulações e encanamentos compartilhados entre vários moradores - alguns fumantes.

Depois de proibir o fumo em lugares públicos, incluindo bares e restaurantes, a cidade de Toronto contempla agora banir o cigarro (e charutos, cachimbos, etc) de prédios residenciais. Ou seja, não importa se o apartamento for alugado ou próprio, o fumante pode ser forçado a sair da própria casa se quiser continuar se matando.

Normalmente, minha primeira reação poderia ser contrária à idéia, mesmo não fumando e odiando fumaça. Afinal, se o cidadão não puder aproveitar um vício legalizado dentro de casa, onde mais poderá fazê-lo? Porém, na hora que paramos pra pensar que, principalmente no inverno, a fumaça do cigarro é distribuída com os outros apartamentos que dividem a tubulação de ar, a proposta começa a fazer mais sentido. Afinal, o vício não está se limitando ao fumante, mas também atingindo aqueles que não têm nada a ver com isso. Não é como no Brasil que bastaria abrir a janela e resolver o problema. Dependendo do apartamento, somente umas janelinhas minúsculas podem ser abertas, e elas nunca são suficientes para dissipar a fumaça de um cigarro - ou de um bife na chapa, por exemplo.

Claro que a solução para o dilema não é fácil. Talvez proibir o cigarro de uma vez por todas? Meio radical demais. Criar prédios exclusivos para fumantes? Não sei se esse tipo de apartheid funcionaria. Isolar a tubulação dos apartamentos? Se hotéis tem quartos e andares exclusivos para fumantes, talvez seja hora dos prédios fazerem o mesmo, com sistemas de tubulação exclusivos para cada tipo de apartamento.

Enquanto isso, talvez seja interessante para os não-fumantes procurarem uma casa onde garantirão a qualidade do ar respirado. Ou para os fumantes fazerem o mesmo, para não serem pegos de surpresa por uma medida futura nesse sentido.

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Vou comprar cerveja no vizinho

Mais um lançamento da prefeitura de Toronto. Vem aí o imposto municipal sobre a cerveja. Mais 5% na sua conta do bar. E nem pense que comprar uma cerveja pra tomar em casa vai sair mais barato. A mesma taxa vai ser aplicada sobre as bebidas compradas nas Beer Stores ou nas lojas da LCBO (que vendem bebidas alcóolicas em Ontario).

Acho que vou comprar cerveja em outra cidade e pagar 5% a menos. Claro que não vale a pena ir pra outra cidade só pra isso (mesmo em uma caixa de 24 garrafas de cerveja, vendidas na média a $36, isso representaria uma economia de $1.80, possivelmente menos do que a gasolina pra se ir até lá). Mas se estiver passando por outra cidade e voltando pra casa, esse é um produto que pode sem dúvida ser adicionado à lista de compras.

Por causa do déficit orçamentário da cidade (que segundo o prefeito não recebe repasses suficientes da província e do governo federal), as autoridades locais estão estudando formas de arrecadar mais dinheiro. Aumentando impostos, claro. E agora escolheram produtos supérfluos como bebidas alcóolicas (não apenas a cerveja) e cigarros, estacionamentos ($100 ao ano por vaga), licenciamento de veículos (mais $40 adicionados ao valor cobrado atualmente), maior imposto para transferência de propriedades (se não me engano 0,5%) e 5% de imposto sobre ingressos para shows, eventos esportivos e cinema.

Ainda é uma proposta, mas se for aprovada poderá representar um ganho extra de $340 milhões para a cidade por ano, valor este que será usado em vários serviços, desde a coleta de lixo até o policiamento. Em princípio a prefeitura está certa em tentar reduzir o déficit para tentar continuar oferecendo à população serviços e infra-estrutura de qualidade. Mas como a cidade não pára de crescer, acredito que esta solução tapa-buraco não vai longe, e daqui a pouco vão criar cada vez mais impostos exclusivos para Toronto. Talvez a solução melhor seja procurar uma cidade menor pra morar.

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Mais sobre a TV a cabo

Aproveitando a mensagem de ontem sobre o canal de cinema, achei que ia escrever um pouco aqui sobre a TV a cabo canadense. Quer dizer, pelo menos sobre a que assino aqui em Toronto (há outras opções dependendo da cidade ou província onde se mora no Canadá). Além dos filmes, acredito que há uma boa variedade de programação para quem aprecia esportes, documentários, desenhos animados, notícias ou variedades.

Se você quiser só ter alguns canais a mais do que os disponíveis gratuitamente via ar, pode escolher um pacote básico de TV a cabo. Esse custa a partir de uns $35, e inclui cerca de 40 canais. Depois pode ir comprando canais avulsos ou pacotes temáticos, de acordo com seus interesses.

No quesito esportes, por exemplo, pode escolher desde canais genéricos esportivos, até um dedicado somente ao hóquei no gelo, basquete, futebol americano ou mesmo o nosso futebol. Se for fanático mesmo pelos esportes norte-americanos, pode pagar $30 por mês para ver todos os jogos da NHL, NFL, NBA ou MLB. Os pacotes temáticos também têm cerca de sete canais só de notícias, outros sete só de documentários, oito para crianças e oito de filmes (sem contar os da The Movie Network).

E ainda há os canais que atendem um público de origem específica. Assim, dá pra assinar a Globo Internacional, a RAI, RTPi, e canais chineses, indianos, mexicanos... Opção não falta.

Bom, isso é para quem optar pela Rogers, que opera a televisão a cabo na região onde moro. Se quiser (e puder), a pessoa pode escolher um satélite da Bell ou Star Choice, com seus preços e pacotes específicos. Como disse anteriormente, outras cidades também podem oferecer serviços e operadoras diferentes de cabo.

De uma maneira geral, acho que a qualidade de imagem e som, bem como quantidade de canais, disponíveis são melhores do que obtinha no Brasil. Além disso, creio que um bom pacote de canais sai mais barato por aqui do que no Brasil, pelo menos sem fazer a conversão e optando pelo tradicional modelo comparativo 1:1, onde cada dólar é comparado com cada real (afinal, apesar de gastarmos em dólar aqui, também ganhamos em dólar, então fica mais correto comparar custos dessa forma do que fazendo uma conversão monetária).

Para finalizar, aqueles que têm uma televisão com capacidade de alta definição (HDTV) também podem usufruir da programação disponível no formato (ainda não são tantos canais nem programas transmitidos no formato, mas as principais séries e vários filmes, além de eventos esportivos, já podem ser vistos assim), coisa que ainda não é possível no Brasil. Para quem gosta de novidades tecnológicas, esse é um prato cheio.

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Filme por assinatura

Confesso, um dos meus vícios em terras canadenses é o canal de filmes The Movie Network (o canal principal e seus quatro canais secundários). Por cerca de $20 ao mês, assino esses canais digitais juntamente com os canais de filmes MoviePix, que se não me engano mostra produções com mais de cinco ou dez anos.

Os filmes novos demoram cerca de um ano entre a estréia no cinema e o lançamento no canal. Muito tempo para quem quer sempre ver os filmes mais recentes assim que possível. Outra opção, claro, é esperar os lançamentos em DVD, cerca de seis a oito meses antes de aparecerem no Movie Network.

O preço, a primeira vista, parece caro e sem dúvida é um luxo, ao qual me dou o direito. Mas se pensarmos que uma mera saída ao cinema em um fim de semana facilmente passa desse valor mensal, a conta já começa a ficar mais interessante. Em termos de aluguel de DVD, por esse valor daria para alugar 4 ou 5 filmes, dependendo da locadora.

Além dos cinco canais com grade de programação variável, há um sexto canal onde você pode escolher o filme que quiser (dentre os pré-selecionados pela emissora) para assistir quando lhe for mais conveniente, quantas vezes achar necessário, sem pagar mais por isso. É o chamado Movie On-Demand, incluído no pacote de assinatura do canal. Fiquei viciado justamente nesse serviço, já que não preciso mais me preocupar em saber quando os lançamentos vão estar passando, nem mesmo em programar o videocassete para não perder as estréias da semana.

Ou seja, se você assiste poucos filmes em DVD por mês, não abre mão de um cinema ou simplesmente não quer esperar para ver os últimos lançamentos, talvez esta não seja sua melhor opção. Mas caso contrário, pode ser uma solução interessante para suprir suas necessidades de cinéfilo.

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São Paulo do norte?

Um adendo à última nota sobre o crescimento populacional, e também em resposta ao que a Dani e o Rafa bem lembraram. Como a maior parte dos imigrantes está vindo para a região metropolitana de Toronto, esta cidade corre sério risco de se transformar em uma "São Paulo do Norte" nas próximas décadas.

O crescimento é evidente no dia-a-dia, com os subúrbios da cidade crescendo em velocidade vertiginosa e a infra-estrutura não dando conta de acompanhar esse ritmo. Estradas mais lotadas, hospitais mais cheios, novas escolas tendo que ser construídas. Tudo ótimo no que se refere a movimentar a economia, mas se o crescimento for desordenado a economia simplesmente não consegue acompanhar essa velocidade e o resultado é uma piora geral na qualidade de vida local.

Minha nota original tinha o tom positivo no que se refere a um crescimento do número de imigrantes compondo a população canadense como um todo. Infelizmente uma situação de crescimento dessa magnitude seria mais benéfica se os imigrantes fossem se espalhar pelo país inteiro. Como se concentram em umas poucas regiões metropolitanas, com Toronto acolhendo quase metade de todos os novos moradores, o crescimento acaba trazendo mais problemas que benefícios.

Espero que algo seja feito para incentivar o estabelecimento dos recém-chegados em outras regiões do país. Nada obrigatório, óbvio, mas facilidades para empresas e pessoas que podem passar a considerar outros destinos como viáveis ao invés de permanecer por aqui na "Big Smoke". Dependendo vou pra outro canto também. Pra quem já atravessou meio mundo, outra mudança a gente tira de letra.

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Dá-lhe imigração!

O mais recente censo populacional promovido no Canadá mostra que o país tem agora cerca de 31,6 milhões de pessoas, ou 1,6 milhão a mais do que em 2001. Esse crescimento de 5,4% é o maior entre os países do chamado G8 para o período. Será que a TV canadense é tão ruim que os casais resolveram reinvestir em outras formas de entretenimento?

Que nada! Na verdade, deste crescimento de 1,6 milhão de pessoas, só 400 mil nasceram aqui. O restante (1,2 milhão) é composto de imigrantes que chegaram ao país nesses cinco anos (inclusive eu e minha família). Ou seja, o crescimento sem contar os imigrantes foi de aproximadamente 1,3%, algo não muito sustentável a longo prazo.

Os estudiosos chegam a afirmar que os imigrantes serão a única forma de crescimento populacional do país já em 2030, quando grande parte da geração dos 'baby boomers' nascida entre 1950 e 1960 deve chegar ao fim da vida (segundo a expectativa de vida média atual). Ou seja, mais do que nunca o Canadá vai fortalecendo sua vocação como país de imigrantes.

Para saber mais sobre o censo populacional canadense, leia notícia relacionada no site do jornal Globe and Mail.

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Self-frentista

O outro dia aluguei um carro para uma viagem e me deparei com uma situação com a qual não tinha muita experiência por aqui - visto que costumo usar o transporte público e não um carro próprio para deslocamentos pela cidade. Como colocar gasolina no carro?

Mal-acostumado que estava com o Brasil, onde muitas vezes há mais frentistas do que bombas de gasolina nos postos de combustível, aqui no Canadá a maioria dos postos não tem frentista. O único funcionário fica dentro da loja de conveniência ou "casinha" onde os pagamentos são efetuados, e seu único trabalho é receber pela gasolina que você coloca em seu carro.

Então, como proceder diante da bomba de gasolina? O quê fazer? Calma, também não é nenhum bicho de sete cabeças. Ainda mais porquê as bombas por aqui em geral são bem modernas e com explicações bem detalhadas do passo a passo que deve ser seguido para abastecer seu carro. Vamos então às dicas:

1) Pare seu carro com o lado onde fica a abertura do tanque voltada para a bomba. No Brasil, às vezes as bombas têm mangueiras compridas que permitem que você alcance a abertura do tanque mesmo que ela esteja do lado oposto. Aqui em alguns postos (ou serão todos?) a mangueira é curta e só alcança o tanque se ele estiver do lado mais próximo da bomba.

2) Escolha uma opção de pagamento antes de operar a bomba. Se for pagar com cartão de crédito direto na máquina, insira e retire o mesmo do leitor e siga em frente. Se for pagar para o caixa, o posto pode exigir que você faça um pré-pagamento para que a bomba seja liberada. Em outros casos, pode ser que deixem você abastecer primeiro antes de "acertar as contas" com o caixa.

3) Se a parte do pagamento já foi acertada, levante a mangueira do local onde está, abra o tanque e coloque o bico da mangueira lá dentro. Aperte o "gatilho" e confira se a bomba está registrando quanto combustível está sendo colocado. Não se preocupe, as bombas têm um mecanismo automático que interrompe o fluxo de combustível quando o tanque estiver cheio.

4) Feche o tanque, recoloque a mangueira na bomba e pronto. Você pode solicitar recibo do pagamento se fez a pré-autorização com o cartão, ou então ir pagar com o caixa se ainda não o fez.

Em geral é isso. Claro que varia de posto pra posto, mas em geral não é nada muito complicado. Se você não quiser arriscar, tiver preguiça ou não gostar do cheiro de gasolina que às vezes pode ficar na sua mão, há opção de postos com frentistas (chamados de postos full-serve, ao invés de self-serve), mas eles não são tão comuns e nem sempre há um por perto.

Quem tem carro e tem mais experiência com isso pode complementar com qualquer outra informação que possa ter faltado? Obrigado!

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Iceberg voador

É um pássaro? É um avião? Não, é um iceberg voador!

Calma, não se trata do mais novo herói dos quadrinhos canadenses. A referência é apenas aos enormes blocos de gelo que podem se desprender a qualquer momento da famosa CN Tower, no centro de Toronto. Por causa das condições meteorológicas dos últimos dias, que aliaram freezing rain, neve, frio e ventos fortes, criou-se uma situação na qual a torre se viu coberta por uma camada de gelo em vários pontos de sua estrutura de concreto. Com um relativo aumento de temperatura em alguns dias, esse gelo começou a rachar em alguns pontos. Com a ventania que baixou sobre Toronto ontem, as autoridades julgaram que havia um risco grande de um pedaço de gelo se soltar e ser levado até a Gardiner Expressway, que é uma rodovia expressa que corta o centro da cidade.

A temperatura voltou a baixar - e como baixou, faz no momento sensação térmica de -33C por causa do vento - mas a rodovia continuava parcialmente fechada esta manhã perto da torre. Nunca fui muito bom de física, mas um carro indo a 100 km/h batendo contra um pedaço de gelo vindo na direção contrária a uma velocidade também grande (não tenho a menor idéia da velocidade final do gelo, que dependeria da altura onde estava, direção do vento, etc. Mesmo que estivesse parado já seria um impacto razoável) deve resultar em um estrago significativo.

Com o fechamento da rodovia, criou-se um novo caos no trânsito do centro da cidade, com os carros e caminhões que normalmente circulariam pela via expressa tendo que entupir as ruas e vias normais paralelas. Para quem trabalha ou mora no centro, hoje - mais do que nunca - seria o dia perfeito para deixar o carro em casa.

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Return to sender

Acontece muito aqui no Canadá, especialmente se você mora em um lugar alugado e se mudou há pouco tempo. Toda semana, às vezes quase todo dia, você recebe uma carta que não é pra você nem pra ninguém que mora contigo. O antigo morador simplesmente esqueceu de avisar que não mora mais no endereço, ou a empresa esqueceu de alterar seu banco de dados. Outras vezes, o carteiro está com pressa e deixa a carta do vizinho em meio às suas.

Nada grave.

Se você viu que a carta é pro vizinho, coloca na caixa de cartas dele. Se viu que é pro seu endereço mas para uma pessoa errada, pode escrever "Return to Sender" na carta e devolvê-la para o Correio. O remetente possivelmente vai receber a carta de volta e mudar o endereço que constava para aquela pessoa, de forma que você não vai mais receber cartas desse mesmo remetente para a pessoa errada em questão.

Mas o quê fazer se o endereço e o nome do destinatário vierem escritos em chinês? Você provavelmente não vai saber se a carta é mesmo para você. No meu caso, como não conheço ninguém na China, não abriria a carta e devolveria pro Correio. No caso de uns curiosos nos Estados Unidos, eles resolveram abrir a carta e se depararam com um fígado e um pedaço de cabeça humanos, entregues por engano por uma empresa de transporte rápido. Parece que a encomenda deveria ter seguido para um centro médico que realizaria pesquisas com o material, mas foi parar na casa desses inocentes americanos curiosos.

O pior é que a empresa reconhece que vários outros pacotes com conteúdo semelhante podem estar vagando pelos Estados Unidos, prestes a serem entregues a outras famílias por engano. Como o Canadá é perto, não custa nada para um pacote desses acabar na porta da minha casa. Por via das dúvidas, se você não tem amigos na China e não encomendou nenhuma muamba daquelas bandas, não abra nenhum pacote que lhe for entregue vindo de lá, por mais interessante que a embalagem possa parecer.

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Gasolina em falta

Há umas duas semanas, um incêndio paralisou a fabricação de gasolina em uma refinaria perto de Toronto. Essa refinaria abastecia os postos da Esso e outros da cidade. Rapidamente os estoques nesses postos acabaram, e os motoristas passaram a procurar postos de outras redes. Como nada acontece de forma isolada, ao mesmo tempo os maquinistas de trens - que são um meio popular de transportar combustível entre diferentes regiões do país - entraram em greve, e o transporte do combustível produzido em outras regiões também ficou afetado. Em pouco tempo as outras redes de postos também não davam conta de suprir a demanda, e passaram a fechar as bombas por total falta de combustível. Claro, uma conseqüência direta desse aumento da demanda e redução da oferta foi o aumento dos preços, que passaram de cerca de 80 centavos por litro no começo de fevereiro para quase um dólar.

A refinaria já voltou a produzir gasolina, os trens já voltaram a funcionar mas a confusão ainda vai levar uns 10 dias pra se resolver. Enquanto isso os preços devem continuar lá em cima, e alguns postos continuarão fechados ou racionando combustível, com limites máximos de consumo por pessoa (carro).

Como tudo sempre pode piorar, a mistura de neve, gelo, freezing rain e chuva que caiu ontem na área metropolitana de Toronto deixou muita gente presa em engarrafamentos por horas. Longe de ser a situação ideal quando há pouca gasolina no tanque - e nos postos. Um final de mês realmente inesquecível pra muita gente.

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